Amortização: o que é e o que você precisa saber

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Fonte: Google

Se ao ler amortização você sentiu um pequeno estranhamento não se preocupe.

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A amortização é uma prática muito comum dentro do nosso setor financeiro e certamente se você já solicitou um empréstimo, o seu pagamento muito provavelmente foi amortizado.

A compra de uma casa, terreno ou mesmo veículo por meio do financiamento ou ainda a solicitação de um empréstimo é muito comum na prática econômica do brasileiro.

Por ser uma prática tão comum é fundamental conhecermos todas as características e os principais detalhes do seu financiamento ou empréstimo.

Assim como o financiamento, o empréstimo pode facilitar e muito a sua vida na hora de adquirir os bens que você tanto sonhou, não se atentar quanto a taxa de juros e igualmente a amortização do seu financiamento pode gerar muita dor de cabeça futura.

Como sabemos que ninguém quer ser pego desprevenido, é fundamental conhecer tanto a taxa de juros, quanto a amortização do seu empréstimo ou financiamento.

Aqui o nosso foco será conhecer um pouco mais sobre a amortização e o que você inevitavelmente precisa saber sobre o assunto.

O que é amortização?

Antes de qualquer outra coisa, precisamos entender o que vem a ser a amortização.

Nem sempre conseguimos comprar um determinado bem a vista.

É nesse momento que entra tanto o financiamento ou o empréstimo.

Para arcar com o pagamento da dívida ela é amortizada.

Em outras palavras o que acontece é o seguinte: você solicita um empréstimo ou financiamento e vai pagando dentro do prazo estabelecido pagamentos que se alteram ao longo do tempo.

Os juros e o valor do montante financiado são diferentes, mas ainda assim o valor final é o mesmo a ser pago, isso quando somatizamos o valor final, não apenas aquele que você recebeu do banco.

Em termos práticos quando você paga a parcela do seu financiamento ou empréstimo com o passar do tempo o valor final vai diminuindo, mas é preciso ter claramente o que é o que o que não é amortização da dívida.

Mas, você precisa entender o que não corresponde a isso

Vamos supor que você tem um financiamento de cem mil reais feito para a compra de um terreno.

A parcela desse financiamento é de mil reais.

A cada parcela paga você está amortizando a dívida em mil reais, não é? Aí que você se engana.

Não é todo o valor que compõe a sua parcela que diz respeito a sua respectiva amortização, pelo contrário.

O valor pago mensalmente por você é composto pela amortização da dívida e igualmente pelas taxas cobradas pela instituição financeira.

Essas taxas podem ser tanto juros, seguros e taxas administrativas.

Ou seja, desses mil reais, é possível que apenas setecentos reais ou menos seja de amortização da dívida e os outros trezentos corresponda a taxas e correlatos.

Apesar de ser algo comum a todo e qualquer financiamento e empréstimo, é preciso destacarmos que há mais de uma opção de sistema de amortização.

Dentre eles temos o Sistema de Amortização Crescente, e o Sistema de Amortização Misto.

Vamos conhecer um pouco cada um deles?

Sistema de Amortização Crescente

Vamos lá, o Sistema Crescente consiste no aumento gradativo ao passar do tempo no valor da amortização.

Ou seja, no nosso exemplo acima, se na sua parcela de mil reais o valor de amortização inicial é de setecentos reais, com o passar dos meses esse valor vai subindo.

Em detrimento ao crescimento da amortização temos uma redução da taxa de juros cobrada.

Essa modalidade de amortização é comumente adotada, sobretudo, em países que apresentam baixas taxas de juros.

Assim, o valor mensalmente pago é mais incisivamente abatido do valor principal/final da dívida.

Essa opção de amortização é interessante para ambos os lados, tanto para a instituição quanto para o devedor.

O devedor incide mais rapidamente sobre o seu saldo devedor e a cada parcela paga os riscos de inadimplência para a instituição.

Sistema de Amortização Misto

O Sistema Misto pode acabar não sendo adotado uma vez que as suas parcelas iniciais acabam fincando substancialmente muito acima das parcelas no Sistema de Amortização Crescente.

Todavia, lá para a metade do seu financiamento, mais ou menos, o valor que você está pegando tende a cair e muito.

Costuma ser uma opção interessante para quem possui certa estabilidade econômica no momento presente, mas não deseja se comprometer com altas parcelas no futuro.

Qual a melhor opção para mim?

Para determinamos o melhor sistema de amortização é preciso levarmos em conta algumas questões muito particulares.

Ou seja, não é possível determinar o melhor sistema de todos, mas qual o melhor sistema para cada perfil de devedor.

Para que você possa determinar o melhor sistema leve em conta o prazo de pagamento da sua dívida, quão a parcela afeta o seu orçamento (opte sempre pela que menos o afeta), e as suas condições financeiras hoje.

Por Rafael Mansberger – Especialista em crédito – @rafaelmansberger – E-mail: [email protected]

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