MEIs enfrentam surpresas com reajustes que afetarão suas despesas financeiras
Os trabalhadores informais, como os Microempreendedores Individuais (MEI), devem estar cientes de uma importante informação que pode impactar diretamente sua renda e resultar em uma redução na remuneração mensal.
Anúncios
Ao longo deste ano, o governo federal tem implementado uma série de medidas voltadas para beneficiar diversos setores da sociedade. No entanto, é fundamental ressaltar que nem todas essas medidas serão favoráveis. Isso se aplica ao aumento do salário mínimo, que acarretará em maiores gastos para os MEIs.
No dia 1º de maio, o governo anunciou um reajuste na faixa de isenção do Imposto de Renda, ampliando o valor para dois salários mínimos (R$2.640), além de estabelecer um novo piso salarial no país, elevando o salário mínimo para R$1.320.
Como resultado, houve um aumento nos pagamentos que utilizam o salário mínimo como referência. Observamos esse aumento no valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC), assim como na parcela concedida pelo PIS/PASEP.
Quais serão as alterações para os MEI?
Para os Microempreendedores Individuais (MEI), a legalização do trabalho não se resume apenas à emissão de documentos. Para estar em conformidade com a lei, é necessário pagar uma taxa referente à seguridade social. Com o aumento do salário mínimo, essa taxa também sofrerá um reajuste.
No caso dos MEIs que atuam em serviços relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), será necessário pagar uma taxa de R$67. Já para aqueles que trabalham no setor de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), a taxa será de R$71. Caso o MEI esteja enquadrado em ambas as áreas, a taxa será de R$72.
A partir do próximo mês, em junho, os caminhoneiros que são MEI também terão uma parte de sua remuneração destinada a impostos. Eles deverão contribuir com 12% do salário mínimo, além de pagar R$158,40 de contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).