Home Depot prevê resultados fracos para 2024 com demanda ainda frágil


Home Depot prevê resultados fracos para 2024 com demanda ainda frágil

A Home Depot previu nesta terça-feira resultados abaixo das estimativas dos analistas para o ano inteiro, sinalizando que a demanda fraca continuará pressionando a empresa em 2024, à medida que os consumidores diminuem os gastos com reforma de moradias em meio a uma inflação persistente.

As ações da empresa chegaram a cair 2%, depois que a líder em reforma residencial dos Estados Unidos também informou uma queda maior do que a esperada nas vendas do quarto trimestre.

Com os preços dos alimentos e os custos dos empréstimos ainda elevados, os clientes estão limitando os gastos relacionados à casa apenas a reparos e manutenção essenciais, em vez de realizar reformas maiores.

O tráfego de consumidores em lojas da Home Depot caiu no quarto trimestre, com quedas que se agravaram em janeiro devido ao inverno rigoroso, mostraram os dados da Placer.ai.

“Havia uma expectativa de que a empresa poderia voltar a crescer mais cedo do que o previsto”, disse Jonathan Reid, diretor da Fitch Ratings.

A Home Depot espera que as vendas comparáveis de 2024 caiam cerca de 1%, enquanto os analistas estimam um aumento marginal de 0,06%, de acordo com dados da LSEG.

Embora se espere que as tendências do setor de reformas domésticas melhorem no segundo semestre do ano, os analistas acreditam que a Home Depot continuará sofrendo pressão no curto prazo.

“Não estou muito alarmado com a direção… o momento (da recuperação) é o grande ponto de interrogação”, disse Sarah Henry, diretora administrativa e gerente de portfólio da Logan Capital Management.

Ainda assim, o cenário para o consumidor parece forte, acrescentou Henry. O líder varejista Walmart emitiu uma previsão de vendas anuais otimista.

As transações do quarto trimestre na Home Depot caíram 1,7%, registrando seu décimo primeiro declínio trimestral consecutivo e resultando em uma queda maior do que a esperada nas vendas comparáveis de 3,5%.

Fonte: Reuters

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