Campos Neto destaca: Mercado de capitais enfrenta discriminação em sua agenda
Nas palavras do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o futuro dos pagamentos no Brasil está diretamente ligado à construção de uma economia tokenizada. Esse novo modelo transforma ativos e transações em representações digitais seguras, criando um ecossistema mais eficiente, integrado e acessível. O Banco Central organiza essa visão em quatro grandes pilares: Pix, Open Finance, internacionalização da moeda e a moeda digital Drex.
Anúncios

Entre esses pilares, o Drex (nome oficial da moeda digital do Banco Central) desponta como uma das mais importantes inovações em desenvolvimento. Campos Neto reforça que o Drex vai muito além de ser apenas um meio de pagamento digital. A proposta é que ele funcione como infraestrutura para registros, contratos inteligentes e transações automatizadas, tudo isso com instantaneidade, segurança e custo zero para o usuário final.
Drex: Mais que Pagamentos
Na visão do Banco Central, o Drex representa uma transformação na maneira como interagimos com o dinheiro e com os serviços financeiros. Ele poderá ser usado para registrar compra e venda de imóveis, contratos de financiamento, operações entre empresas, entre outras aplicações que hoje envolvem processos lentos, caros e burocráticos.
Fusão e Integração de Sistemas
A ideia é que o Drex se integre totalmente ao Pix, permitindo uma fusão natural entre o sistema de transferências instantâneas e a infraestrutura da moeda digital. Campos Neto mencionou: “Queremos ligar o Pix no Drex”, indicando que o objetivo é criar um ambiente financeiro interligado, onde pessoas e empresas possam transacionar de forma mais ágil e segura, inclusive com funcionalidades automatizadas.
Países como a Índia já estão avançando nessa direção, com sistemas digitais que conectam pagamentos, identidade digital e moedas locais. O Brasil busca seguir esse caminho, com tecnologia nacional e regulação clara, tornando-se uma referência global em inovação financeira.
Essas iniciativas fazem parte da estratégia do Banco Central para modernizar o sistema financeiro brasileiro, ampliando o acesso e promovendo a inclusão por meio de ferramentas tecnológicas robustas e seguras.