Vítima de câncer raro receberá r$ 84 milhões em indenização por talcum
A farmacêutica Johnson & Johnson foi condenada a pagar 15 milhões de dólares (R$ 84 milhões, na cotação atual) a um homem que relatou ter tido mesotelioma, um tipo raro de câncer, após usar um talco por décadas.
Segundo a agência de notícias Reuters, o processo foi aberto em 2021, logo depois o diagnóstico. Ele afirmou que a doença se desenvolveu após ele inalar talco de bebê da farmacêutica.
A decisão da indenização foi tomada pelo Tribunal Superior do Condado de Fairfield, em Conneticut, nos Estados Unidos. O advogado de Evan Plotkin alegou que o talco tinha amianto, uma fibra mineral natural que é associado ao mesotelioma.
A Johnson & Johnson está envolvida em outras 62 mil alegações de desenvolvimento de câncer no ovário e outros tipos de câncer ginecológico após o uso do talco. Recentemente, a farmacêutica optou por pagar um acordo de falência de cerca de 9 bilhões de dólares (R$ 50 bilhões, na cotação atual).