Tempos Difíceis: Via, controladora das Casas Bahia, Anuncia Encerramento de Até 100 Lojas!

O mercado varejista brasileiro está enfrentando tempos desafiadores, com quedas consecutivas nos resultados de vendas. Em uma comparação mês a mês, maio teve uma retração de 1% em relação a abril.

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Tempos Difíceis: Via, controladora das Casas Bahia, Anuncia Encerramento de Até 100 Lojas!. (Foto: reprodução/internet)

Declínio Financeiro da Empresa Via

Recentemente, no dia 10 de agosto, a Via, conglomerado proprietário das Casas Bahia e Ponto (anteriormente conhecido como Ponto Frio), trouxe a público um prejuízo líquido de R$ 492 milhões no segundo trimestre de 2023.

Em contraste, no mesmo trimestre de 2022, a organização havia reportado um lucro de R$ 6 milhões.

Plano de Contingência e Reestruturação

Em face desta adversidade, a Via propôs uma série de mudanças estratégicas, guiadas por sua nova gestão. Dentre as ações, está a decisão de encerrar operações de 50 a 100 de suas lojas que não estão performando bem.

A empresa também planeja transferir certas categorias de produtos para seu shopping virtual, o que permite à Via lucrar com uma comissão sobre as vendas sem manter estoques volumosos.

As estimativas são otimistas: com essas mudanças, prevê-se um acréscimo ao lucro, antes dos impostos, de mais de R$ 1 bilhão, além da potencial liberação de R$ 1 bilhão em fluxo de caixa devido à diminuição de estoques.

Perspectivas do Líder da Via

Em conversa com o Estadão/Broadcast, Renato Franklin, CEO da empresa, declarou:

“No segundo trimestre, ainda não tivemos impactos das mudanças que começamos a implementar. Ele ficou dentro das expectativas do mercado. Com a companhia do tamanho que estava, o resultado é de prejuízo”.

Impacto no Emprego e Economia

Não há dúvidas de que alterações na estrutura da Via têm ramificações profundas no cenário socioeconômico.

Embora haja planos para monetizar ativos, o que pode resultar em até R$ 4 bilhões adicionais em 2023 e a possibilidade de outros R$ 2,5 bilhões provenientes de créditos fiscais, a empresa também tem tomado decisões difíceis no front de recursos humanos.

Nos últimos tempos, houve uma redução de 6 mil postos de trabalho, proporcionando uma economia de R$ 370 milhões. A próxima fase de fechamentos de lojas pode acarretar ainda mais demissões, afetando inúmeras vidas diretamente e indiretamente.

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