Soldados do Grupo Wagner Agora Obrigados a Jurar Fidelidade por Ordem de Putin
O acidente que possivelmente vitimou Yevgeny Prigozhin, o líder do Grupo Wagner, desencadeou uma série de movimentos por parte do presidente Vladimir Putin.
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Controvérsia sobre a Morte de Prigozhin
O fatídico acidente aéreo, ao noroeste de Moscou, reivindicou diversas vidas, e entre elas estaria Yevgeny Prigozhin. O Kremlin, cauteloso, optou por não confirmar imediatamente a morte de Prigozhin, citando a espera pelos resultados de testes.
Contudo, informações da autoridade aeronáutica da Rússia mencionaram que ele estava no avião no momento do acidente. Isso ocorreu somente dois meses após Prigozhin encabeçar um levante contra líderes do exército, que não teve sucesso.
Enquanto especulações circulavam, o Kremlin rapidamente refutou alegações do Ocidente de que a morte de Prigozhin teria sido orquestrada por Putin, classificando-as como uma “mentira absoluta”.
Putin e a Memória de Prigozhin
No meio do luto, Putin não apenas enviou suas condolências às famílias das vítimas, mas também refletiu sobre a trajetória de Prigozhin.
Usando “informações preliminares”, Putin sinalizou a probabilidade de Prigozhin e seus colegas do Grupo Wagner terem sido vítimas do desastre. Reconhecendo as contribuições de Prigozhin, Putin também apontou que ele cometeu “erros sérios”.
Reforçando o Controle sobre Mercenários
Visto esse cenário, Putin decidiu consolidar a lealdade das forças terceirizadas.
Assim, ele decretou que membros do Grupo Wagner e similares agora devem jurar lealdade ao Estado russo, um passo considerado essencial para garantir um controle mais rigoroso sobre essas facções.