R$ 42 bilhões serão destinados ao complexo industrial da saúde, informa governo
O líder brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou uma estratégia ousada para revitalizar a indústria da saúde, prometendo um investimento robusto de R$ 42 bilhões até 2026. Essa jogada é vista como parte fundamental da reindustrialização do Brasil.
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Reduzindo a Dependência das Importações
Nos últimos dez anos, o déficit comercial no setor de saúde disparou 80%, saltando de US$ 11 bilhões em 2013 para US$ 20 bilhões agora.
A nova estratégia busca expandir a produção local de produtos essenciais para o SUS, com o intuito de diminuir a dependência de produtos importados.
Mensagem do Presidente Lula
Em um discurso inspirador, Lula enfatizou a importância da autonomia nacional para garantir a saúde e a segurança.
Ele vê essa iniciativa como um passo rumo a um Brasil mais independente e inovador, que não apenas atende às necessidades de sua população, mas também forja parcerias estratégicas em todo o mundo.
Estatísticas Reveladoras
Os dados mostram uma realidade alarmante. Atualmente, mais de 90% da matéria-prima para vacinas e medicamentos é importada.
Quanto aos equipamentos médicos, apenas metade é de produção nacional. A ministra Nísia Trindade expressou a meta do governo de produzir localmente 70% de todos os insumos de saúde em uma década.
Colaboração Interministerial
A iniciativa envolve a cooperação de 11 ministérios, sendo liderada pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Foco em Áreas Vitais
Parte da estratégia visa intensificar a produção de insumos para combater doenças de alta prevalência e impacto social, como tuberculose e HIV.
Além disso, serão alocados recursos para combater doenças crônicas e outras ameaças significativas à saúde pública.
Investimento em Instituições Públicas
Entidades como Hemobrás e Fiocruz receberão investimentos significativos para melhorar suas instalações de pesquisa e produção.
Detalhamento dos Investimentos
A distribuição de fundos será dividida entre várias entidades. O Novo PAC receberá R$ 9 bilhões, enquanto o BNDES e a Finep receberão R$ 6 bilhões e R$ 4 bilhões, respectivamente. A expectativa é que o setor privado contribua com R$ 23 bilhões.
Aceleração da Inovação
Para tornar o setor mais atraente para investidores privados, o governo planeja agilizar o processo de registro de patentes.
A ideia é reduzir o tempo de registro de patentes para dois anos. Também há planos para estabelecer isonomia tributária, incentivando assim a produção nacional.
Estruturas Programáticas
O cerne da estratégia consiste em seis programas principais. Estes abrangem parcerias para desenvolvimento produtivo, inovação local, produção de vacinas, atenção a doenças negligenciadas, modernização da assistência e ampliação da infraestrutura do Complexo Econômico-Industrial da Saúde.