Paralisação dos funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp em São Paulo chega ao fim

Em uma assembleia noturna recente, os profissionais que atuam no sistema metroviário de São Paulo optaram por encerrar sua greve, retomando assim os serviços da Companhia do Metropolitano de São Paulo.

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Paralisação dos funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp em São Paulo chega ao fim. (Foto: reprodução/internet)

Manifestações Contra Medidas de Privatização

Funcionários vinculados aos setores de transporte e saneamento em São Paulo decidiram manifestar seu descontentamento ao interromper seus serviços.

Isso resultou na paralisação de várias linhas de metrô e uma parte significativa do sistema ferroviário da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

Algumas linhas, administradas por outras entidades como a Via Mobilidade, continuaram a operar, apesar de enfrentar alguns contratempos, como o registrado na linha 9-Esmeralda durante uma tarde recente.

A presidente do sindicato representativo dos metroviários, Camila Lisboa, ressaltou a importância da greve para trazer à discussão pública o tema das privatizações propostas pelo governo do estado. Ela destacou:

“Colocamos o debate das privatizações e as terceirizações na rua. E a nossa avaliação é de que a população apoiou a nossa luta e apoiou o combate às privatizações”. Posteriormente, ela fez referência a futuros processos de terceirização que estão por vir.

O Governo e Suas Alegações

Diante das críticas e acusações vindas dos grevistas, o governador Tarcísio de Freitas esclareceu que os processos de privatização ainda estão em fase de avaliação. Ele reforçou que haverá transparência nas decisões através de consultas populares, reiterando:

“Gente, nós estamos estudando. Iniciamos estudos para verificar a viabilidade financeira, para verificar se a gente pode prestar o melhor serviço.

Em todo o processo de desestatização e todo o processo de concessão existe um momento da consulta à população, faz parte do rito a audiência pública”.

Destaque para os Movimentos da Sabesp

A Sabesp, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, viu sua greve chegar ao fim precisamente à meia-noite. Desde o amanhecer da terça-feira, os dedicados trabalhadores desta renomada companhia se mobilizaram em várias manifestações.

O auge desses protestos aconteceu com um marcante ato reivindicatório, que chamou a atenção na unidade da Ponte Pequena, refletindo a dedicação e o comprometimento dos funcionários com suas demandas e direitos.

A voz do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente foi expressa por seu presidente, José Faggian, que afirmou:

“A greve é apenas uma etapa dentro do processo de luta. Temos que dar prosseguimento e continuar unificados até que o projeto como um todo seja derrotado e o povo de São Paulo tenha seus direitos essenciais garantidos pelo Estado”.

Espera...