O auxílio emergencial será prorrogado até setembro de 2021?

O Governo Federal está analisando a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial para os cidadãos até setembro deste ano. A possibilidade se decorreu para que eles possam ter um tempo para a reformulação do novo Bolsa Família.

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Fonte: Google

Além do motivo referente a reformulação do Bolsa Família, há também o maior motivo, que é referente as inconsistências dos cenários sanitário e econômico provenientes da pandemia gerada pelo novo Corona Vírus.

A imprevisibilidade de melhorias permanece, motivo pelo qual o presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Economia e Cidadania, Paulo Guedes e João Roma, respectivamente, têm se reunido para acertar todos os detalhes do benefício.

Caso o beneficio seja realmente prorrogado por mais dois meses, isso geraria um custo de aproximadamente R$ 18 bilhões aos cofres da União. Deste total, R$ 11 bilhões são oriundos de créditos extraordinários, ou seja, recursos reservados para situações a caráter de urgência, como é este caso de pandemia.

Outros R$ 7 bilhões provêm do saldo da atual rodada do auxílio emergencial. Esta sobra consiste na nova regra implementada pelo Governo Federal de reavaliar mensalmente os cadastros dos beneficiários, com o objetivo de averiguar se permanecem enquadrados nos requisitos que dão direito ao benefício.

Para a distribuição do auxílio para a população em 2021 nos meses de abril, maio, junho e julho, foi necessário realizar um investimento de R$ 44 bilhões. Para que as parcelas sejam estendidas, é necessário editar uma Medida Provisória, com a finalidade de regulamentar os pagamentos para os meses seguintes, agosto e setembro.

De qualquer maneira, permanecerá o formato atual, ou seja, valores de R$ 150, R$ 250 e R$ 375. Para quem recebe a menor quantia, são os beneficiários que moram sozinhos. No caso dos chefes de família, esses recebem o valor médio e sendo o teto para as mães solteiras chefes de família monoparentais.

A questão da prorrogação do auxílio foi iniciada devido as recentes declarações do ministro da economia, Paulo Guedes, o qual mencionou a possível prorrogação do benefício.

”O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode, sim, ser renovada. Se a doença continuar fustigando, as mortes continuarem, vamos ter que renovar”, alertou.

Por outro lado, o valor médio ofertado pelo Bolsa Família é de R$ 190 mensais, que poderá ser elevado para R$ 250 após a reformulação do programa de transferência de renda. Porém, o ministro da Cidadania, João Roma, não tem dado prioridade ao lançamento do “Bolsa Família melhorado”, como chamou Paulo Guedes.

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