Existem três níveis de vazamento de informações de aplicativos de comunicação como o Whatsapp:
- NÍVEL 1: POUCOS DADOS EXPOSTOS;
- NÍVEL 2: CONVERSAS DE TEXTO EXPOSTAS;
- NÍVEL 3: CONVERSAS DE TEXTO E MÍDIAS DE AUDIO, IMAGENS E VÍDEOS PESSOAIS.
A exposição dos seus dados está no chamado: “Nível 1”. Não se preocupe! Iremos dar todas as orientações para que você possa aumentar a segurança dos seus dados com todo o respaldo dos sistemas de segurança dos maiores bancos do mundo.
Veja abaixo como proteger seus dados e evitar maiores transtornos.
1. Não salve dados de pagamento em seu celular ou em sites:
Embora muito cômoda, a prática de salvar os dados do cartão de crédito ao fazer compras online está longe de ser segura. Consumidores que adotam esse hábito estão, na verdade, colocando suas finanças em risco.
Isso porque mesmo as lojas mais confiáveis podem falhar em proteger os dados dos clientes e acabar expondo milhares de informações sensíveis online.
2. Faça ajustes de privacidade em redes sociais e outros serviços:
As redes sociais sãos os principais meios de estelionatários roubarem dados, pois os usuários revelam detalhes sobre sua vida e rotina, o que pode atrair não só a atenção de stalkers puramente curiosos, mas também de pessoas mal intencionadas.
Para isso, é preciso ir além de restringir a privacidade do perfil. Isso porque no Instagram, por exemplo, há uma brecha que permite que todos os posts privados sejam acessados e compartilhados com pessoas fora da rede social.
Em qualquer plataforma, a melhor dica para evitar situações desagradáveis é sempre redobrar a atenção ao conteúdo postado. Procure não publicar fotos e vídeos que exponham informações sensíveis.
Esteja atento também na lista de amigos e seguidores e se certificar de que o perfil é acompanhado apenas por pessoas confiáveis. Outras dicas envolvem desativar a marcação automática em fotos, desabilitar a localização e bloquear usuários incômodos.
3. Não repita a mesma senha em vários sites:
Grande parte das pessoas tem o hábito de repetir a mesma senha em sites diferentes. O motivo é simples e até mesmo compreensível: com a variedade de plataformas online, seria muito difícil se lembrar das combinações usadas em cada uma delas.
A praticidade, no entanto, tem um preço: adotar o mesmo código facilita a ação de hackers e abre brechas para golpes de credential stuffing, que ocorrem quando criminosos roubam as credenciais de um site e as utilizam para violar outros serviços de interesse.
Por isso, além de usar senhas exclusivas, é importante fazer combinações longas, com mais de nove ou dez caracteres e que misturem letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos especiais. Para reforçar ainda mais a segurança do código, experimente substituir letras por números. Se estiver com dificuldades para criar a combinação, experimente usar geradores online.
4. Não use perfis de redes sociais para fazer login em outros sites:
Ao começar o cadastro em algum site, é comum que os usuários recebam a proposta de fazer login a partir da conta em outro serviço, como Google ou Facebook.
Embora poupe tempo, o “login único” não é uma alternativa completamente segura, uma vez que concede ao site acesso às informações pessoais contidas na conta de e-mail ou rede social, abrindo caminho para violações de privacidade. Sempre que possível, opte por fazer o cadastro da forma tradicional.
5. Ative a verificação em duas etapas:
Como o próprio nome já diz, a verificação em duas etapas dificulta a ação de invasores ao inserir uma fase extra no processo de login. Com o procedimento, mesmo que os criminosos tenham obtido as credenciais, eles não conseguirão acessar a conta.
Para isso, eles precisariam ter também o celular da pessoa em mãos, uma vez que o código de autenticação final costuma ser enviado para o aparelho. É possível ativar a verificação em duas etapas em serviços como Gmail, WhatsApp e Instagram.