Estratégias chinesas para mercado: impacto imediato, mas sustentável?
A China se vê imersa em um cenário de desaceleração no mercado de ações. Em resposta a esse declínio, Pequim decidiu agir. Entretanto, ao que parece, as “últimas medidas para apoiar o mercado vão proporcionar apenas uma elevação de curto prazo” a menos que sejam acompanhadas de ações mais robustas que reforcem a confiança na economia.
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Ações de Pequim: O Que Mudou?
Durante o fim de semana, detalhes sobre uma série de ações para dinamizar o mercado acionário vieram à tona. Entre as principais alterações estão o corte do imposto sobre negociação de ações para 0,05% e a revisão das normas para negociação de margem.
Em acréscimo, o órgão responsável pela regulação de valores mobiliários na China optou por “reduzir o ritmo de novas listagens” e limitar a capacidade de venda de ações por acionistas majoritários em algumas empresas.
Resposta do Mercado às Mudanças
A reação inicial do mercado foi notavelmente positiva. O índice CSI 300, representante de ações em Xangai e Shenzen, apresentou um salto de 5,5% na segunda-feira.
No entanto, esse otimismo diminuiu ao longo do dia, resultando em um fechamento com aumento de apenas 1,2%. Observadores que acompanham de perto o mercado chinês reconhecerão essas medidas, pois não são novidades.
Mas vale lembrar que o efeito positivo dessas estratégias “tem sido de curta duração”. Essas ações recentes sublinham a inclinação de Pequim em intervir nos mercados, em vez de permitir reformas.
O Futuro dos Investimentos na China
Embora as mudanças possam seduzir especuladores a adquirir mais ações, é essencial entender que estas medidas, sozinhas, “pouco fará para atender às preocupações fundamentais dos investidores”.
É preciso mais do que ações pontuais para consolidar a confiança e garantir estabilidade de longo prazo no mercado acionário chinês.