Estou desempregado, e agora? Confira 5 dicas para não ficar no vermelho

Estou desempregado, e agora? Confira 5 dicas para não ficar no vermelho

Desempregado? O desemprego nunca foi uma novidade no Brasil.

Fonte: Envato

No entanto, por conta da pandemia do novo coronavírus, o número de brasileiros sem emprego aumentou consideravelmente, com previsão de um aumento de 14% até o final de 2020. Se você entrou nesse grupo e não tem nem ideia do que fazer com o seu dinheiro (ou a falta dele) a partir de agora, pegue papel e caneta e anote as dicas da ForMoney para conseguir segurar as pontas.

1. Desempregado também precisa ter planejamento financeiro

Algumas pessoas acham que por estarem sem emprego, não precisam se planejar financeiramente, ficando à mercê da sorte ou do se der deu, se não der não deu (para não dizer outra coisa). Mas esse é um grande equívoco, já que neste momento a organização torna-se crucial para passar por esse período sem virar a sua vida de cabeça para baixo.
Tomar a responsabilidade para você também é importante para passar segurança a sua família. Não coloque o peso do sustento da casa em outra pessoa (esposa, marido, um filho, etc.) e mexa-se para recuperar o equilíbrio financeiro!

2. Desempregado? Mapeie as suas finanças

O primeiro passo para evitar entrar no vermelho é ter total controle sobre a sua vida financeira. Sente-se e reúna todos os dados das suas finanças em uma planilha.
Você precisa verificar todos os seus recursos disponíveis (seguro desemprego, acordo com a empresa, reserva de emergência, etc), investimentos e o que você tem que pode se transformar em dinheiro rápido (a moto encostada ou o tablet que ninguém usa, por exemplo). Além disso, também coloque na ponta do lápis todos os seus gastos – e todas as suas saídas financeiras, desde o aluguel até a pizza do final de semana.
Agora, descubra se os seus recursos dão conta de cobrir todas essas despesas, e por quanto tempo (3 meses? 6 meses? 1 ano?). Esse mapa financeiro te dará a direção de quais atitudes tomar para garantir o sustento nas próximas semanas ou meses. Às vezes pode ser necessário vender alguns bens, ou tomar atitudes ainda mais drásticas, como veremos a seguir.

3. Corte ou reduza as despesas

Mesmo que você tenha o seguro desemprego garantido, ou uma reserva de emergência que te dê uma certa tranquilidade enquanto não arruma outro emprego, você não quer torrar todas as suas economias enquanto não faz nada, concorda?
Para que a sua grana dure o máximo possível ou para não deixar sua conta zerar, você vai precisar diminuir alguns gastos.
Gastos essenciais, como contas de energia, água e supermercado não tem como cortar, mas dá para reduzir em pelo menos 30%. Lembre todos da família dessa estratégia (apagar as luzes quando sair de um cômodo, não demorar muito no chuveiro, preferir marcas similares nas compras e entre outros) e você verá uma redução significativa nas contas. Já as despesas extras e livres, como a academia, o serviço de streaming e a TV por assinatura: cancele ou elimine.

4. Negocie o que for possível quando desempregado

Contas fixas, como aluguel, escola das crianças, empréstimo no banco e outras devem ser negociadas.
Se você não tem nem ideia de como negociar, esse é o momento para testar suas habilidades de negociador. Brincadeira! Na verdade, não há nenhum segredo: apenas seja sincero, explique a sua situação e tente entrar em um acordo para reduzir 30% ou qualquer outra porcentagem. Nessa situação, mesmo um desconto pequeno faz diferença.

5. Busque renda extra enquanto procura outro trabalho

Encontrar um trabalho no Brasil, ainda mais na situação econômica que viveremos no período pós-pandemia, não será uma tarefa tão simples. Por isso, não dá para ficar parado esperando a sorte bater na sua porta.
Separe algumas horas do seu dia para procurar trabalho (pelo menos meio período) e nas restantes, encontre formas de fazer renda extra.
Se você não tem nem ideia do que fazer, aqui vai a dica: a melhor maneira de aumentar o seu caixa é vendendo ou revendendo produtos. Você pode comprar garrafas de água e vender na rua, fazer docinhos para vender e entre outros. Na internet você encontra várias ideias para colocar em prática o quanto antes e aumentar a sua receita.

Minhas reservas não vão dar, o que devo fazer? Primeiro, mantenha a calma.
Após seguir todas as dicas anteriores e perceber que os seus recursos não vão cobrir as despesas dos próximos meses, o empréstimo pode ser uma saída a ser considerada. Mas, antes de recorrer a ele, tenha certeza do montante de dinheiro necessário para viver por seis meses.
Calcule esse valor já tendo cortado e/ou reduzido os custos, vendendo bens e tendo renda extra.
Procure por linhas de crédito com juros baixos e pegue somente aquilo que for necessário para sobreviver enquanto não arruma outro emprego. Não tente manter o mesmo padrão de vida alto com empréstimos, pois isso pode virar uma dívida enorme lá na frente.

Por Rafael Mansberger – Especialista em crédito – @rafaelmansberger – E-mail: [email protected]

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