Deutsche Bank tem queda do lucro menor que a esperada e sinaliza mais dividendos


Deutsche Bank tem queda do lucro menor que a esperada e sinaliza mais dividendos

O Deutsche Bank prometeu nesta quarta-feira mais recompras de ações no próximo ano e disse que poderá devolver mais capital aos investidores do que havia previsto anteriormente, fazendo seus papéis dispararem.

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A perspectiva sobre possíveis dividendos ocorre após o maior banco da Alemanha registrar uma queda menor do que a esperada no lucro do terceiro trimestre frente ao mesmo período do ano passado, de 8%, e estimar cortes de pessoal.

As receitas da área de banco de investimento caíram, mas cresceram nas divisões de varejo e atacado com taxas de juro mais elevadas. O Deutsche também se mostrou ligeiramente mais otimista quanto às perspectivas de receitas de 2023.

As ações do Deutsche Bank subiam quase 7% em Frankfurt.

Em um movimento inesperado, o Deutsche disse que potencialmente devolveria mais capital aos investidores do que os 8 bilhões de euros previstos até 2025.

James von Moltke, vice-presidente financeiro, disse aos jornalistas que havia “upside” nos 8 bilhões, mas “resta saber quanto”.

O lucro líquido do Deutsche atribuível aos acionistas foi de 1,031 bilhão de euros, superando os cerca de 937 milhões de euros esperados pelos analistas.

Embora os lucros tenham caído, o Deutsche registrou o seu 13º trimestre no azul consecutivo, uma sequência notável após anos de prejuízos pesados.

“Esses resultados demonstram um impulso de crescimento empresarial forte e sustentado, combinado com uma disciplina contínua de custos”, disse o CEO do banco, Christian Sewing.

Ele também disse aos analistas que as reduções de pessoal eram iminentes. “Vimos o pico em nossa força de trabalho e reduziremos ainda mais.”

As receitas do banco de investimento caíram 4%, menor do que o declínio esperada de 5%. Um aumento de 21% nas receitas do banco de atacado superou ligeiramente as expectativas e o aumento de 3% da divisão de varejo ficou abaixo das previsões de 5%.

Fonte: Reuters

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