Bolsonaro afirma que Cid é honesto e não trará surpresas em delação
O ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrou confiança na delação premiada realizada por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Bolsonaro enfatizou a integridade de Cid, destacando que acredita que ele não inventaria informações sem evidências concretas para sustentá-las.
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Desvinculando-se dos Eventos de 8 de Janeiro
Bolsonaro também abordou a tentativa de associá-lo aos eventos que ocorreram em 8 de janeiro, quando manifestantes realizaram atos de depredação em Brasília.
O ex-presidente negou veementemente qualquer envolvimento nesses incidentes e reiterou sua confiança na honestidade de Mauro Cid.
A Delação de Mauro Cid e suas Implicações
A delação premiada de Mauro Cid foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Essa decisão tem gerado preocupações entre os aliados de Bolsonaro, que temem que as informações fornecidas por Cid possam levar a uma investigação mais profunda sobre a possível participação do ex-presidente em atividades relacionadas a milícias digitais e outros supostos delitos.
O Perfil de Mauro Cid: de Prisioneiro a Colaborador
Após a homologação de sua delação, Mauro Cid, ex-auxiliar de Bolsonaro, foi libertado e passou a utilizar uma tornozeleira eletrônica.
Sua prisão ocorreu em maio devido a supostas fraudes nos cartões de vacinação, um caso que também envolveu o ex-presidente e membros de sua família.
Bolsonaro expressou empatia por Cid e acredita que o militar enfrentou uma forte pressão psicológica durante seu período na prisão.
A Perspectiva de Bolsonaro sobre Mauro Cid
Bolsonaro descreveu Mauro Cid como uma pessoa em quem confiava plenamente durante os quatro anos de seu governo.
Cid desempenhava um papel fundamental na organização das atividades presidenciais, incluindo o agendamento de encontros com representantes de governos estrangeiros. No entanto, Bolsonaro esclareceu que Cid não participava das decisões políticas de seu governo.
Empatia com a Experiência de Mauro Cid na Prisão
O ex-presidente demonstrou compreensão em relação ao ambiente de pressão psicológica que Mauro Cid pode ter enfrentado durante seu período na prisão.
Bolsonaro enfatizou sua intenção de abraçar Cid, reforçando a visão de que o ex-ajudante de ordens era uma pessoa de confiança que desempenhou um papel crucial em sua administração.
A Tentativa de Associar Bolsonaro a Atos Ilícitos
Bolsonaro reconhece que existe uma tentativa por parte da opinião pública de relacioná-lo a atos ilícitos, especialmente em relação ao suposto recebimento de presentes de autoridades estrangeiras e aos incidentes ocorridos em Brasília em 8 de janeiro.
No entanto, o ex-presidente nega veementemente qualquer envolvimento em tais eventos e enfatiza que seu governo foi marcado por outros aspectos além dessas alegações.