Bitcoin enfrenta turbulência com crescimento do dólar e iminente ‘Cruz da Morte’

Recentemente, o cenário criptográfico tem focado em um fenômeno técnico que tem despertado preocupações: a “Cruz da Morte” do Bitcoin.

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Bitcoin enfrenta turbulência com crescimento do dólar e iminente ‘Cruz da Morte’. (Foto: reprodução/internet)

Decodificando a Famosa “Cruz da Morte”

Quando falamos da “Cruz da Morte”, estamos nos referindo ao momento em que a média móvel de 50 dias de uma criptomoeda desce abaixo da sua média móvel de 200 dias.

Esta transição pode ser interpretada por muitos analistas como uma indicação de tempos desafiadores à frente. Por outro lado, é notável que o índice do dólar (DXY) se movimenta na direção oposta, rumo à tão comentada “Cruz Dourada”.

O Significado da “Cruz Dourada”

Contrastando com a “Cruz da Morte”, a “Cruz Dourada” se manifesta quando a média móvel de 50 dias se eleva acima da média móvel de 200 dias. Isto é geralmente interpretado como um sinal de potencial tendência de alta.

É interessante observar que, ao longo da história, o Bitcoin tem geralmente reagido inversamente ao DXY. Este padrão manteve-se consistente nos últimos anos, com algumas notáveis exceções, tais como a perturbação causada pela falência da exchange FTX em 2022.

Interpretação da Conexão entre Bitcoin e DXY

A correlação entre o Bitcoin e o DXY é influenciada, em grande parte, pelo comportamento dos investidores em tempos de incerteza.

Diante de desafios econômicos ou oscilações no cenário regulatório das criptomoedas, os investidores tendem a se voltar para ativos percebidos como mais estáveis, como o dólar e o ouro.

Conforme opinam os peritos da “exchange Bitget”, “a transição para investimentos percebidos como mais seguros pode resultar na valorização do DXY e na queda do Bitcoin, dado que as criptomoedas são frequentemente percebidas como opções mais voláteis”.

A “Cruz da Morte”: Um Real Indicador de Perigo?

O termo “Cruz da Morte”, com sua conotação sinistra, tem gerado muita discussão no universo das criptomoedas. No entanto, é essencial analisar objetivamente sua relevância e impacto no mercado.

Ao examinarmos as estatísticas disponibilizadas pelo renomado portal CoinDesk, descobrimos que o Bitcoin cruzou com este sinal técnico em nove momentos distintos de sua trajetória.

Curiosamente, em apenas duas dessas ocasiões, a criptomoeda sofreu uma queda significativa em seu valor.

Esse dado sugere que, enquanto o nome pode despertar preocupação, a real influência desse sinal sobre a performance do Bitcoin pode não ser tão direta ou previsível como alguns poderiam supor.

Visão Geral dos Traders

Considerando os antecedentes variáveis deste sinal, há um debate no setor sobre a sua eficácia.

Enquanto alguns profissionais do mercado veem a “Cruz da Morte” com um olhar crítico, outros sugerem que, se usada em conjunto com outros indicadores, ela pode ser uma ferramenta de análise valiosa.

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