BB tem lucro líquido ajustado de R$8,79 bi no 3° tri, alta de 4,5% ano a ano
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Banco do Brasil Lucra R$ 8,79 Bi no 3º Tri, Cresce 4,5% Mesmo Abaixo das Expectativas do Mercado
O Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 8,79 bilhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme divulgado nesta quarta-feira (8). O número, apesar de positivo, ficou levemente abaixo das expectativas de analistas, que projetavam um lucro de R$ 8,98 bilhões, segundo dados compilados pela LSEG (antiga Refinitiv).
O lucro líquido contábil, sem ajustes, foi de R$ 8,4 bilhões, representando uma alta de 3,1% na comparação anual.
O desempenho reforça a resiliência operacional do banco estatal, mesmo diante de um ambiente macroeconômico desafiador, marcado por juros ainda elevados, moderação no crédito e pressões sobre a inadimplência. Ainda assim, o BB manteve números sólidos, com crescimento na carteira de crédito e avanço em receitas de serviços.
Principais Destaques do Resultado (a serem conferidos com o balanço completo):
- Crescimento sustentável no lucro mesmo em meio à desaceleração econômica.
- Indicação de boa gestão de despesas e eficiência operacional.
- Expansão contínua da carteira de crédito, com foco em segmentos estratégicos como agronegócio e pessoa física.
- Resultados reforçam a posição do BB como um dos bancos mais rentáveis do país, mesmo com pressão concorrencial no setor financeiro.
Perspectivas
Com o início do ciclo de cortes da Selic, espera-se que o BB possa se beneficiar de uma dinâmica mais favorável no crédito e no custo de captação, embora o cenário ainda exija cautela quanto à qualidade dos ativos e ao nível de provisões.
A performance abaixo do esperado em relação ao consenso de mercado pode gerar alguma reação nas ações no curto prazo, mas o resultado consolidado mantém o banco em trajetória sólida para o ano.
O Banco do Brasil deverá seguir como um dos protagonistas entre os bancos de capital aberto em 2023, conciliando solidez, rentabilidade e papel estratégico na economia brasileira.
(Por André Romani)
Fonte: Reuters
