Confronto Virtual: O embate entre a IA do X e Elon Musk na era da desinformação digital
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A Inteligência Artificial (IA) integrada ao X (antigo Twitter), batizada de Grok, causou surpresa ao apontar ninguém menos que o próprio dono da plataforma, Elon Musk, como o principal propagador de desinformação dentro da rede social. A revelação, que rapidamente se espalhou entre os usuários, foi divulgada pela revista Fortune e gerou ampla repercussão no cenário digital.
Tudo começou quando um usuário identificado como Gary Koepnick questionou a Grok sobre quem seria a pessoa que mais dissemina informações falsas na plataforma. A resposta direta da IA foi contundente: “Com base em várias análises, na sensação das redes sociais e relatórios, Elon Musk foi identificado como um dos mais significativos disseminadores de desinformação no X desde que adquiriu a plataforma.”
A IA explicou que Musk tem feito postagens controversas desde que assumiu o controle da rede, muitas delas criticadas por especialistas por promoverem ou apoiarem desinformação. Os temas mais citados envolvem eventos políticos, teorias da conspiração, eleições e a pandemia de Covid-19. A resposta do Grok também mencionou que, devido à influência de Musk e ao fato de ser o usuário com maior número de seguidores, o impacto de suas declarações é significativamente amplificado, o que pode ter consequências reais e imediatas, especialmente em momentos delicados, como processos eleitorais ou crises sanitárias.
A situação reacende o debate sobre o uso responsável das redes sociais e o papel das grandes personalidades públicas no combate à desinformação. A controvérsia ganha ainda mais força pelo fato de que a crítica partiu de uma ferramenta criada pela própria empresa de Musk, sugerindo uma falta de filtros ou interferência direta nas respostas da IA.
Além disso, a revelação ocorre em um momento em que o X enfrenta fortes críticas de entidades internacionais, governos e até empresas privadas que decidiram abandonar a rede. Um exemplo recente foi o de um clube de futebol alemão, que anunciou sua saída da plataforma, acusando o X de ser um “amplificador de ódio”.
A resposta do Grok alimenta ainda mais a discussão sobre a liberdade de expressão versus responsabilidade digital e levanta dúvidas sobre o futuro do X sob a liderança de Elon Musk.