Chanceler alemão e líderes estaduais acertam política de imigração mais rígida
Em busca de reduzir o número de solicitantes de asilo e conter o apoio à extrema-direita, o chanceler alemão, Olaf Scholz, concordou com uma política de imigração mais rígida e um novo financiamento para os refugiados com os chefes dos 16 Estados da Alemanha nesta terça-feira.
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O governo de Scholz concordou com medidas para facilitar a deportação de imigrantes e para tornar o país um destino menos atraente, em contraste com a política de portas abertas de Berlim durante o governo da ex-chanceler Angela Merkel.
A União Europeia está tentando reformular as regras de asilo e imigração do bloco para reduzir a imigração irregular, e os países membros estão tentando fazer seus próprios acordos, com Roma anunciando na segunda-feira que construiria centros na Albânia para receber imigrantes marítimos que tentam chegar à Itália.
A reunião em Berlim teve como objetivo reunir apoio dos líderes estaduais para essas medidas e atender às reclamações das autoridades locais de que os cofres públicos e a infraestrutura estão sobrecarregados.
Como resultado, o governo de Scholz concordou em pagar aos Estados e municípios 7.500 euros por refugiado a partir do próximo ano, além de fazer um pagamento antecipado de 1,75 bilhão de euros no primeiro semestre de 2024.
O líder do Estado central de Hesse estimou o volume total de ajuda em 3,5 bilhões de euros.
Autoridades devem economizar cerca de 1 bilhão de euros, ao cortar os benefícios para os requerentes de asilo, por exemplo, dobrando o tempo até que eles recebam todos os benefícios sociais.
“Nosso objetivo compartilhado é repelir a imigração irregular”, disse Scholz, depois de descrever o acordo como um “momento histórico”.
Fonte: Reuters
