Sindicato de atores de Hollywood aponta discordâncias com estúdios, incluindo inteligência artificial


Sindicato de atores de Hollywood aponta discordâncias com estúdios, incluindo inteligência artificial

O sindicato dos atores de Hollywood respondeu na segunda-feira à última oferta dos principais estúdios e serviços de streaming, dizendo que os dois lados ainda não haviam chegado a um acordo sobre vários itens, incluindo o uso de inteligência artificial.

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O sindicato SAG-AFTRA disse que seu comitê de negociação estava determinado a garantir o melhor acordo e encerrar de forma responsável uma greve que já dura quatro meses.

“Estamos em um ponto crítico em nosso setor”, afirmou o sindicato em uma nota aos membros publicada no X, plataforma de mídia social anteriormente conhecida como Twitter. “Precisamos de um contrato justo para garantir que essa carreira seja viável agora E no futuro.”

Os membros do SAG-AFTRA abandonaram o trabalho em julho para exigir remuneração mais alta na era da TV por streaming, além de proteções em relação ao uso de inteligência artificial e outros ganhos.

A Aliança de Produtores de Televisão e Cinema (AMPTP, na sigla em inglês), que representa Walt Disney, Netflix e outras empresas, apresentou o que os estúdios descreveram como sua “última, melhor e definitiva” oferta no sábado.

O copresidente-executivo da Netflix, Ted Sarandos, em uma entrevista à Reuters na segunda-feira, disse que as negociações para encontrar uma solução estavam em andamento.

“Estamos na mesa o dia todo, todos os dias, e estamos tentando resolver a greve e fazer com que a cidade volte a trabalhar”, declarou Sarandos em um evento no Egyptian Theatre, um marco de Hollywood que a Netflix restaurou recentemente.

Na semana passada, os líderes sindicais expressaram “otimismo cauteloso” de que um acordo poderia ser alcançado em breve, mas também disseram que havia lacunas entre os dois lados em várias questões. Sobre inteligência artificial, os atores estão buscando garantias de que suas imagens digitais não serão usadas sem sua permissão.

(Reportagem de Dawn Chmielewski, Lisa Richwine e Omar Younis em Los Angeles)

Fonte: Reuters

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