Bancos e empresas priorizam biodiversidade a partir de setembro

Com o mercado sempre em transformação, muitas empresas estão começando a olhar com mais atenção para a biodiversidade, inserindo-a em suas estratégias.

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Bancos e empresas priorizam biodiversidade a partir de setembro. (Foto: reprodução/internet)

Agora, a intenção é ir além das simples metas de redução de emissões e trazer a biodiversidade para o centro das atenções. Especialmente aquelas empresas que se alinham aos valores “ambientais, sociais e de governança”, conhecidos como princípios ESG.

O Crescimento do Debate Global Sobre Biodiversidade

Ao longo do tempo, a biodiversidade emergiu como um tópico quente em debates e fóruns internacionais.

Não é mais apenas sobre as “emissões de gases do efeito estufa”, mas uma discussão integrada sobre nosso ambiente natural e seu profundo impacto na sociedade.

E isso é algo que a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reconhece, propondo um casamento entre a preservação do meio ambiente e o crescimento econômico.

TNFD: Moldando o Futuro das Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza

O cenário está mudando com a introdução de diretrizes revolucionárias da “Força-Tarefa para Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza (TNFD)”.

Estabelecida em 2021, a TNFD é uma resposta voltada para a ciência e apoiada por uma aliança robusta de mais de 40 membros globais.

Entre eles está a WayCarbon, que acredita no potencial brasileiro, especialmente quando o país detém impressionantes 20% da biodiversidade mundial.

O Verdadeiro Valor Econômico da Natureza

Dentro deste contexto, é crucial entender a relação entre a economia e a natureza. O World Economic Forum (2020) forneceu uma visão clara ao indicar que cerca de US$ 44 trilhões da produção econômica global são, de fato, dependentes do meio ambiente.

Isso destaca a necessidade imperativa de proteger a biodiversidade, não apenas por razões ambientais, mas também para salvaguardar a estabilidade econômica.

Desafios e Benefícios: Caminhando com Cautela

No entanto, a caminhada rumo à biodiversidade sustentável não está isenta de obstáculos. Ao adotar medidas para reduzir as “emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, pode haver repercussões na biodiversidade.

Como exemplo, as fazendas eólicas, que, embora sejam uma alternativa verde para reduzir emissões, podem ter implicações ecológicas se não forem planejadas corretamente.

Normativas e Futuro: Aproximações e Expectativas

No Brasil, o ambiente regulatório encontra-se em um período crucial de avaliação e reestruturação em face das novas diretrizes associadas à sustentabilidade e biodiversidade.

Observamos que, neste cenário dinâmico, há uma antecipação crescente de que entidades influentes, como o Banco Central, Susep e CVM, possam acelerar sua adesão a esses padrões.

A motivação para tal urgência é impulsionada pelas lições aprendidas e desafios enfrentados nas questões climáticas em épocas anteriores.

Este movimento sinaliza a necessidade premente de alinhar práticas comerciais e financeiras com preocupações ambientais para um futuro mais sustentável.

Espera...