Retomada Forte: Ibovespa se recupera em setembro com aumento de 1,86% após deslize em agosto

Depois de um mês turbulento em agosto, o Ibovespa abriu setembro com um aumento impressionante de 1,86%, fechando em 117.892 pontos. Esta semana trouxe um misto de notícias, mas culminou com um ganho semanal de 1,77%.

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Retomada Forte: Ibovespa se recupera em setembro com aumento de 1,86% após deslize em agosto. (Foto: reprodução/internet)

Influências Positivas do Exterior

O mercado internacional mostrou-se otimista, graças a novos estímulos no setor imobiliário chinês e uma expansão no PMI do gigante asiático.

Esse cenário positivo reverberou nos preços futuros do minério de ferro, que viram um aumento de 0,48%. Com isso, a “Vale (VALE3)”, grande influenciadora do Ibovespa, teve suas ações elevadas em 5,85%.

Petróleo: Um Ativo em Ascensão

Os preços do petróleo tiveram uma reviravolta significativa. O Brent encerrou com um aumento de 1,9%, enquanto o WTI cresceu cerca de 1,7%.

Essa tendência ascendente também beneficiou a Petrobras, com as ações PETR3 e PETR4 avançando 3,33% e 2,16%, respectivamente.

Desempenho Econômico Brasileiro Supera Expectativas

No cenário doméstico, o PIB brasileiro cresceu 0,9% em relação ao primeiro trimestre de 2023, superando a projeção de 0,3%. Lucas Carvalho, da “Toro Investimentos”, destacou que o setor industrial e de serviços foram particularmente surpreendentes.

Emprego nos EUA e Perspectivas de Juros

Nos EUA, o relatório de emprego mostrou a criação de 187 mil vagas, mais do que o esperado. No entanto, houve uma leve revisão negativa no relatório anterior, e a taxa de desemprego aumentou. Isso fortaleceu a expectativa de que o Federal Reserve pode pausar futuros aumentos de juros.

Reação do Mercado de Câmbio e Juros Futuros

No mercado cambial, o dólar comercial teve uma leve queda. Os contratos de juros futuros mostraram reações variadas, com taxas de curto prazo aumentando devido ao PIB surpreendente, enquanto as taxas longas decresceram após declarações do presidente do Banco Central.

Preocupações Fiscais Continuam

Apesar do otimismo, preocupações sobre a meta fiscal de 2024 persistem. A visão predominante é de ceticismo sobre a realização de um déficit fiscal zero no próximo ano.

Conclusões do Presidente do Banco Central

Em um evento no final da tarde, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, reconheceu o desempenho positivo do PIB. No entanto, ele também ressaltou que o crescimento das despesas primárias no Brasil é relativamente alto em comparação global.

Últimas Notas Sobre Taxas de Juros

Ao encerrar as atividades do dia, observou-se uma taxa DI estabilizada em 12,385% para janeiro de 2024. De forma similar, as taxas projetadas para os anos subsequentes, janeiro de 2025 e 2026, apresentaram-se em 10,57% e 10,18%, demonstrando tendências para os próximos períodos no mercado financeiro.

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