Semeando Bilhões: A história de sucesso da Bem Brasil no mercado de batatas

A Bem Brasil, gigante da agroindústria de batatas, transformou desafios em oportunidades. Com uma trajetória rica e decisões estratégicas, a empresa viu seu foco mudar e seu faturamento atingir a marca de R$ 2,6 bilhões em 2022.

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Semeando Bilhões: A história de sucesso da Bem Brasil no mercado de batatas. (Foto: reprodução/internet)

Mudança de Direção Pós-Pandemia

No auge da pandemia, muitos setores enfrentaram desafios. No entanto, para a Bem Brasil, este período também abriu portas.

O consumo de “batatas pré-fritas e congeladas” em residências disparou, especialmente devido à popularidade crescente das “airfryers”. Dênio Oliveira, CEO da empresa, atribui grande parte do sucesso à tendência das “airfryers” e ao consumo doméstico.

Raízes Profundas: A Jornada dos Rocheto

Remontando a décadas atrás, a família Rocheto já estava imersa no cultivo de batatas. Contudo, três irmãos da família, João Emílio, Celso e José Paulo, tinham ambições maiores.

Eles sonhavam em transformar a produção familiar em uma agroindústria próspera. De acordo com Oliveira, ao industrializar a “batata in natura”, eles poderiam estabilizar os preços e maximizar os lucros.

Encontrando a ‘Batata Perfeita’

A jornada para a excelência não foi fácil. “A batata da indústria é diferente daquela que é vendida no supermercado”, comenta Oliveira. A busca pela ‘batata ideal’ tornou-se fundamental para garantir a qualidade do produto.

Ciclos de Produção e Expansão

Ao ajustar seus ciclos de plantio, a empresa garantiu produção o ano todo. No entanto, a verdadeira expansão veio em 2006, com o início da produção em Araxá. Desde então, a Bem Brasil não parou de crescer, conquistando mais território e aumentando sua capacidade de produção.

Evolução na Governança e Planos Futuros

O progresso contínuo levou a Bem Brasil a uma reestruturação, tornando-se uma S/A de capital fechado em 2018. Sob a liderança de Oliveira, a empresa almeja expandir ainda mais, particularmente no mercado de exportação.

Com os olhos no futuro, Oliveira afirma que “Hoje, 3% da nossa receita vem de exportação”, mas eles aspiram a elevar esse número para 10%.

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