Confira quem precisará declarar o IR 2023
O prazo para declaração do imposto de renda para quem é pessoa física começará nos próximos meses, fazendo com que todos os brasileiros com rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no último ano a declarar o IR.
Anúncios
O rendimento tributável inclui trabalho, benefícios e rendimentos da segurança social. A tabela do IR sobre a qual é calculado o desconto não sofreu alteração neste ano, portanto, devem ser utilizados os mesmos valores base do ano anterior.
Como a tabela do IR não é atualizada desde 2015, os contribuintes com salário mínimo de 1,5 R$ 1.953 terão que pagar imposto este ano, pois ainda há isenções para quem ganha até R$ 1.903,98 por mês.
Qual grupo deverá declarar o IR em 2023
- Quem ganhou mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano (seja em salário, aposentadoria ou aluguéis, entre outros);
- Quem recebeu mais de R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados na fonte no ano (como indenização trabalhista ou rendimento de poupança, por exemplo);
- Teve ganho com a venda de bens como casas, carros, entre outros;
- Adquiriu ou vendeu ações na Bolsa;
- Ganhou mais de R$ 142.798,50 em atividades rurais, como a agricultura ou obteve prejuízo rural a ser compensado no ano-calendário de 2021 ou nos próximos anos;
- Era proprietário de bens de mais de R$ 300 mil;
- Passou a residir no Brasil em qualquer mês do último ano permaneceu no país até 31 de dezembro;
- Vendeu um imóvel e comprou outro dentro do prazo de 180 dias.
Veja a parcela a deduzir e a alíquota de acordo com os valores atuais da tabela do IR, sem reajuste:
- Até R$ 1.903,98: isento;
- R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65: R$ 142,80 (7,50%);
- R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: R$ 354,80 (15,00%);
- R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: R$ 636,13 (22,50%);
- Acima de R$ 4.664,68: R$ 869,36 (27,50%).
Imposto de Renda e o novo governo
Antes de assumir o cargo, o presidente Luís Inácio Lula da Silva prometeu revisar a margem de dedução do imposto de renda para R$ 5 mil.
No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sugeriu que as alterações nas verbas da tabela só entrarão em vigor no ano que vem.